Lembram daquelas músicas que gravamos? Aqui vai uma prova do que foi… e um aperitivo pro que vem!
“O som do tambor ecoou pela mata naquele sábado. A comunidade foi chegando a pé com seus instrumentos ao passo que alguns eram buscados de carro devido ao cansaço carregado nas pernas enrugadas de histórias. Nosso estúdio não era cercado por espumas e concreto mas de verde, um verde que inspira, remete aos tempos quando cantigas eram entoadas em roda, entorno ao fogo que à noite esquentava os tambores pela ausência do sol. Dizem que a técnica de esquentar o couro fora adquirida por diálogos com os negros, vindos da África. Que o som do tambor indígena era agudo e fraco, quase servindo apenas de marcação rítmica. Muitas dúvidas pairam sobre a formação do que hoje chamamos de congo, de canções outrora chamadas de cantigas de roda, dança do tambor, dança do guerreiro.”