“Bom, é, do guarani, é… porque eu, eu… quero ser sempre Guarani, quero ser sempre guarani porque quando deus fez o mundo criou tudo as coisa pra viver em sua natureza, então pra cada nação, então deus, deus, deus pra viver em sua natureza, como a gente é, eu sou guarani e quero sempre guarani. Nunca posso trocar, assim, a minha vivência, eu tenho minha língua, minha cultura, tudo é natural. Porque é… é, como fala? Quando deus, cada nação então ele tem sua cultura, sua vivência é… então isso eu sei que é, eu quero ser sempre Guarani. Porque Guarani é um povo, um povo que, porque minha avó quando táva viva, ela falava assim que nós somos Guarani, nós somos povo de deus, de, é… do principio mesmo, a gente pode é… amar o seu próximo e amar como a ti mesmo, tudo isso ela falava pra nós, e ela num sabe ler, num sabe ler assim escrito assim, as coisas assim em português, mesmo assim ela falava assim. Então Agora eu já tô vendo que era tudo é verdade que minha avó falava, então minha avó ela é líder espiritual, então isso ela, é… não pode casar com branco, não pode casar com uma branca, porque aí já vai acabar com sua cultura. Então isso não pode, tudo isso ela falava pra nós.
Nhãde ma anhete Nhãderu nhãde bou ete pyre’i ko ywyre. A’erami ramo da’ewei opaitxa rei djaiko awã, a’ewy ma nhãderu odjapo ara ka’e ywy pawẽ pe. Nhãde moigo ara ka’e ywyre djaiko awã. A’ewa’e ma arowy’a nhãde py nhãde ayu ramo, nhãdepy djaporai ramo a’e nhãderu pe nhãporãdu’iramo. A’ewa’e ma a’ewete txewype a’e apy nhãdekwery nhãde kwaiwa’e kwerype awi kyrĩgwe’i pe awi. A’erami ma djaru iporã wa’e djaru nhãdewype djaru iporã nhãde nhe’ẽ kwerype. A’ewa ma ogweru ba’e mo porã nhãde nhe’ẽ pe a’e nhãde rete pe nhãde ywyry oikowa’e pe awi. A’ewa ma djurua kwery ko pẽdekwery pe pe mobe’u ba’eitxa py ramo pa djaiko’iramo pa djaiko’i ramo pa a’e wewe a’e wa’ma a’e’i nhãdewype. Ko nhãde reko nanhamobai nhãde ayu nhãde reko pi ae’i a’ewa’e ma a’ewete.*
Eu falei que nós somos guarani, nunca a gente pode esquecer da nossa língua, da nossa cultura, porque isso aí traz força para o espirito, traz força para o corpo, então as crianças que nascem na aldeia, quando começa a falar já fala tudo na língua Guarani, então é assim que a gente tem que viver. Então isso é o que eu falei no princípio.
Primeiramente, eu gosto mais é de viver assim, como a gente vive na aldeia, porque na aldeia a gente já somente tem que falar tudo na língua, enato isso é a melhor coisa pra nós, pra mim, porque, por isso que, quando tem assim, uma reunião lá na cidade eu num gosto, dá dor de cabeça, muito barulho, tem muita impoluição assim, então isso eu não gosto, então isso, quando tiver assim na aldeia, então sempre eu vou em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, até em Paraguai já fui, na aldeia, sempre quando tiver encontro assim eu vou.” [sic]
* Nós somos os verdadeiros índios, enviados por Deus para vivermos nessa terra. Por isso não devemos viver errados, por isso que para você e para nós Deus fez a terra, nós e todos. Fomos feitos para viver nessa terra. Isso me alegra muito, falamos na nossa língua, quando cantamos na língua, quando rezamos para Deus. Tudo é maravilhoso para nós que vivemos aqui, bom também para as crianças que coversam entre eles no idioma. Assim é bom viver em paz isso traz o fortalecimento para o nosso espírito. A paz traz as harmonias para nosso espírito e harmonias para o nosso corpo e com as pessoas é assim. Bem os brancos querem saber da nossa vida como vivemos por isso vocês devem falar como vivemos para que conheçam o nosso modo de vida. Essa nossa cultura não deve ser esquecida o nosso jeito de ser a nossa língua, por que é importante.
Tupã Kwaray, 59 – Pajé Jonas
Aldeia Boa Esperança
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OS GUARANI MBYA
Kalna Mareto Teao
POPULAÇÃO GUARANI
Os Guarani são aproximadamente 45.787 indígenas no Brasil[1]. Esse grupo habita também países como a Bolívia, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. Em nosso país, os Guarani localizam-se nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Os antropólogos costumam dividir os Guarani em três subgrupos chamados: Mbya, Nhandeva, Kaiowá. Essa divisão ocorre a partir das diferenças linguísticas e culturais dos povos. No Espírito Santo, os Guarani são Mbya e estão localizados no município de Aracruz, litoral norte do Estado. A população Guarani aldeada reside em territórios dos índios Tupinikim de Caieiras Velhas I e II, nas aldeias de Boa Esperança, Três Palmeiras e Piraquê-Açu. Segundo dados da Funai (2008) os Guarani Mbya são em torno de 300 habitantes.
OS GUARANI E A TERRA SEM MAL
Os Guarani são conhecidos por acreditarem na busca pela Terra sem Mal. Segundo Clastres (1990), a Terra sem Mal consiste em uma espécie de paraíso para os índios, no qual encontrarão um lugar com fartura de alimentos, de caça, muito mel. Esse paraíso mítico denomina-se Yvy marãey. Essa crença religiosa dos Guarani antecede à chegada dos europeus na América e permanece mesmo após 500 anos de contato. O mundo terreno é considerado pelos índios repleto de imperfeições, doenças, morte e destruição e chama-se yvy vai. O centro do mundo para os Guarani denomina-se yvy mbyte e localiza-se no território do Paraguai.
A crença dos Guarani na Terra sem Mal é muito estudada pelos antropólogos e historiadores. No entanto, alguns livros existentes e jornais por desconhecer a cultura indígena costumam classificar os Guarani como nômades, migratórios, estrangeiros e paraguaios.
Os Guarani para encontrarem a Terra sem Mal realizam o movimento do oguata porã [2] ou caminhada. Para encontrar tal lugar, os Guarani percorrem caminhos próximos ao mar e ao litoral e com presença de Mata Atlântica. Quando os índios encontram uma terra adequada ao seu modo de viver, eles chamam esse lugar de tekoa. Ao encontrar o tekoa, os índios procuram respeitar a natureza, os animais e as plantas. Os Guarani devem seguir o seu sistema ou seu modo de ser, nhandereko, que consiste no respeito às regras sociais. Essa relação entre a pessoa e a obediência aos preceitos morais, religiosos e sociais denomina-se teko. Ao se relacionar de forma respeitosa com a natureza e com as pessoas de sua comunidade, aí sim eles poderão alcançar a Terra sem Mal.
A CHEGADA DOS GUARANI MBYA AO ESPÍRITO SANTO
Schaden (1962, p.13) registrou a presença dos Guarani oriundos do leste paraguaio e nordeste argentino que teriam atravessado os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná chegando ao litoral de São Paulo. O autor constatou a existência de três grupos, um vindo em 1924, outro em 1934 e um terceiro em 1946, sendo que dois haviam estado no Espírito Santo e Minas Gerais. Segundo Ciccarone (2001, p.251), um grupo guarani em 1934 havia solicitado ao presidente Getúlio Vargas uma embarcação para chegar ao Espírito Santo. José Bonifácio, morador da aldeia de Ubatuba e integrante do grupo informa como foi a trajetória dos Guarani nessa época:
A migração dos Mbya para o estado inicia-se através de um grupo de familiares conduzidos pela líder religiosa Tatãtxi Ywa Reté, Dona Maria, em busca de novas terras. Ao investigar sobre os Guarani do litoral de São Paulo, a antropóloga Maria Inês Ladeira constata que as migrações são conduzidas essencialmente por mulheres com funções religiosas. Elas também seriam as principais responsáveis pelo núcleo de povoamento dos Guarani, enquanto os homens realizam alianças políticas através da busca de casamentos com os parentes, em diversos pontos do território Mbya.
A família de Tatãtxi era composta por lideranças espirituais que já haviam se deslocado de Pindovy, no Paraguai em direção à Argentina, na região de Santa Maria e por lá permaneceram num período de aproximadamente seis a sete anos. Por volta de 1940, após a morte de um parente, o grupo decidiu mudar-se para o Rio Grande do Sul, passando por Porto Xavier e São Miguel. De lá, partiram para São Paulo, na aldeia de Rio Branco, onde permaneceram por cinco anos. Seguiram para a aldeia de Itariri, Rio Comprido, Rio Silveira e Ubatuba. Formaram a aldeia de Boa Vista, ainda em São Paulo. Percorreram Parati Mirim, no Rio de Janeiro, até chegar ao Espírito Santo, em 1967. No estado, passaram pelos municípios de Guarapari, Vitória e se estabeleceram em Caieiras Velhas, região de Aracruz.
O caminho percorrido pelos Guarani foi repleto de desafios. Inicialmente, a saída do Rio Grande do Sul para outras regiões foi motivada por conflitos fundiários. Pressionados pelos fazendeiros, plantadores de erva-mate, os índios foram obrigados a sair de sua região em busca de novas terras. Nos estados de São Paulo e no Rio de Janeiro, trabalharam como agricultores para fazendeiros regionais. No entanto, novos conflitos se estabeleceram, pois os Mbya eram submetidos a duros trabalhos agrícolas, em rotinas exaustivas e sem remuneração, obtendo apenas parcos recursos para sua sobrevivência. Os Guarani, sentindo-se explorados e percebendo que trabalhavam em terras alheias e impróprias ao seu modo de vida, desejavam ansiosamente novas terras em que pudessem exercer o modo de ser.
Mesmo sendo os responsáveis pela fundação de algumas aldeias nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, para os Guarani não bastava apenas encontrar a terra, era necessário relacionar-se com ela para que conseguissem atingir a Terra sem Mal. Conflitos internos do grupo e com outros indígenas deflagravam constantemente seus deslocamentos. A impossibilidade de exercer o modo de ser ocorria quando os Guarani não conseguiam viver conforme seus preceitos religiosos. As brigas, o alcoolismo, as disputas políticas, os casamentos com brancos traziam à tona a transitoriedade da permanência nos espaços geográficos.
Nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, os caminhos percorridos pelos Mbya incluíam o âmbito urbano. Os Guarani possuíam estratégias para se relacionar com a sociedade não índia a fim de conseguirem recursos necessários à sobrevivência. Aurora, filha de Tatãtxi, era a principal interlocutora dos Guarani junto à sociedade envolvente. Ela dirigia-se às igrejas pentecostais com intuito de pedir apoio e ajuda para a sobrevivência do grupo, enquanto seu João, esposo de Tatãtxi, recorria às autoridades políticas. Em muitas localidades, os Mbya receberam apoio de igrejas evangélicas, que os subsidiavam com o fornecimento de recursos materiais, como alimentos, transporte e hospedagens. Em troca, os Guarani aparentemente aceitavam as palavras de conversão religiosa. Segundo Celeste Ciccarone (2001.p.280), os Mbya identificavam-se com algumas normas religiosas dos evangélicos, como a não ingestão de bebidas alcoólicas, a religiosidade, o respeito às formas de vida em sociedade.
No Espírito Santo, um grupo dos Guarani instalou-se em Caieiras Velhas, município de Aracruz, e outro em Guarapari. Em 1973, o prefeito de Guarapari, Hugo Borges, prometeu terra aos índios em troca de que se apresentassem como atração turística para o município. Tal fato teve repercussão nacional na imprensa, pois se noticiava a existência de índios sendo explorados de forma vexatória. Esse acontecimento deflagrou a consciência de que havia índios no estado, o que era negado anteriormente. Mesmo sendo vítimas da exploração do poder municipal, os Mbya passaram à condição de índios desajustados pelo regime militar. Nesse momento, o então chefe da ajudância Minas/Bahia da Funai, Itatuitim Ruas, esteve no estado e providenciou para que os Guarani fossem levados para a Fazenda Carmésia, em Minas Gerais, uma espécie de reformatório para índios. Ao mesmo tempo, reconheceu oficialmente a presença de índios no Espírito Santo, tanto Guarani como do povo Tupinikim.
Na fazenda Carmésia[3], os Guarani permaneceram entre 1973 a 1978, sendo separados dos demais grupos que lá estavam, como Pataxó, Krenak, Tupinikim, Pancararu, Karajá, Maxakali. [4] Os Mbya, por inúmeras vezes, tentaram fugir do presídio. Estavam muito insatisfeitos com sua situação e se queixavam do intenso frio na região, das más condições da terra para o plantio, do trabalho forçado, da fome e do tratamento a que eram submetidos. Após várias tentativas de fugas, os Guarani conseguiram retornar ao Espírito Santo, na região de Caieiras Velhas, no município de Aracruz, região a qual haviam se identificado.
A retirada dos Mbya no estado ocorrera de forma estratégica, pois enquanto parte dos índios estava em Guarapari, outra parte estava junto aos Tupinikim, em Caieiras Velhas. Em 1967, no mesmo momento em que os Guarani chegavam ao Espírito Santo, a empresa Aracruz Celulose instalava-se na região. A existência desse grande projeto industrial financiado pelos militares simbolizava o progresso e a modernização que tentava deixar para trás uma imagem de estado agrário. Tal processo de modernização era incongruente com a presença de povos indígenas, considerados símbolos do atraso. O resultado não poderia ser diferente. Iniciou-se uma intensa disputa dos índios contra a empresa pela posse da terra que duraria quatro décadas.
AS ALDEIAS GUARANI
A aldeia de Boa Esperança foi o primeiro núcleo dos Guarani no estado. Fundada em 1978 a aldeia é formada por casas esparsas, de estuque, sendo algumas de alvenaria. As casas de estuque possuem cobertura de palha seca e estão situadas sempre em posição leste.
Em volta das casas, há plantações de café, banana, batata-doce, abacaxi, milho, cana-de-açúcar, entre outras. É comum, também, essas casas possuírem plantas medicinais em seu entorno, como tangerina, algodão, guiné, etc. Na parte central da aldeia, encontra-se uma cabana, para realizar as aty, reuniões dos Guarani.
A aldeia de Três Palmeiras surgiu em 1997, através do rompimento com a aldeia de Boa Esperança, por discordâncias quanto à forma de organização política até então praticada. Assim como na aldeia de Boa Esperança, as casas possuem plantação em seu entorno.
A aldeia de Piraquê-Açu foi a mais nova aldeia dos Guarani no estado no ano de 2001. Situa-se no território de Caieiras Velhas II e foi incorporada após um conflito entre os índios e a empresa Thotham Mineradora Marítima LTDA, cuja atuação é a extração de calcário de corais no rio Piraquê-Açu. Inicialmente, a prefeitura local cedeu a região para a mineradora, mas posteriormente após a reivindicação dos Guarani e sua ocupação na região, a área foi reconhecida pela Funai como território indígena.
Essa aldeia é a menos povoada, contando em sua maioria com famílias Kaiowá e uma grande participação política das mulheres. Em torno das casas, existem muitas árvores frutíferas. Essa região sofre em épocas de cheias do rio Piraquê-Açu e também com as chuvas que alagam a área, dificultando o acesso ao local. As moradias são todas de alvenaria e possuem criações de aves em seu entorno.
[1] Estimativa durante os anos de 2001- 2005 conforme fontes governamentais e não governamentais. Georg Grumberg (Coord.), Bartomeu Melià (Ed.) Guarani Retã 2008: Povos Guarani na Fronteira Argentina, Brasil e Paraguai. CTI, 2008,p.18
[2] Oguata porã: caminhada. O Tekoa: terra, aldeia, terra apropriada ao modo de ser guarani, o Teko: sistema, cultura, modo de ser guarani e o nhandereko: modo de ser guarani.
[3] A Fazenda Carmésia localiza-se m Minas Gerais. No período militar funcionava como um presídio para os índios considerados uma ameaça e perigosos.
[4] Os índios Pataxó habitam os estados de Minas Gerais e da Bahia. Sua população é de aproximadamente 2.219 habitantes (em 2005). Os Krenak moram em Minas Gerais e São Paulo. Sua população é de 150 habitantes. (em 1997). São também conhecidos como Borum. Os Krenak são os últimos Botocudos do Leste, vítimas de constantes massacres devido a atuação do governo colonial por meio das “guerras justas”. Atualmente, vivem numa área reduzida reconquistada com grandes dificuldades. Os Pancararu habitam o sertão de Pernambuco. Sua população é de 5.880 (Funasa, 2005). Os Karajá nos estados de Goiás, Mato Grosso, Pará e Tocantins. Sua população é de 2.500 aproximadamente (em 1999).
Referências
CICCARONE, Celeste. Drama e sensibilidade: migração, xamanismo e mulheres Mbya Guarani. 2001. 352 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) –Programa de Estudos de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
_____ (org). Memória viva Guarani: revelações sobre a terra.Comunidade Tekoa Porã. Vitória: UFES,1996.
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. 5. ed. Francisco Alves, 1973.
Convenção para a Grafia dos Nomes Tribais. Disponível em: <http://www.unb.br/il/lali/publicacoes.html> .Acesso em: 27 jun. 2005.
GARLET, Ivori. Mobilidade Mbya: História e significação. 1997. 217f. Dissertação (Mestrado em História). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1997.
Grumberg, Georg (Coord.), Bartomeu Melià (Ed.) Guarani Retã 2008: Povos Guarani na Fronteira Argentina, Brasil e Paraguai. CTI, 2008.
LADEIRA, Maria Inês. O caminhar sob a luz: O território mbya à beira do oceano. 1992. 199 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Programa de Estudos de Pós-graduação em Ciências Sociais/ PUC, São Paulo.1992.
______. Espaço Geográfico Guarani-Mbya: significado, constituição e uso. 2001. 270 f. Tese (Doutorado em Geografia Humana). USP/ São Paulo. 2001.
______. MATTA, Priscila (orgs). Terras guarani no litoral: as matas que foram reveladas aos nossos antigos avós. Ka’a güy oreramói kúery ojou rive vaekue ÿ. São Paulo: CTI,2004.
Para maiores informações e obtenção do livro História dos Índios do Espírito Santo: